A mobilização realizada nesta segunda-feira (17) reuniu mais de 250 servidores públicos das categorias impactadas pelo subteto remuneratório. O clima predominante entre os presentes foi de indignação e profundo desrespeito diante da condução do Governo do Estado sobre o tema, que se arrasta há anos sem solução definitiva.
A reunião desta segunda-feira havia sido marcada na semana anterior pelo secretário do Planejamento, Ronaldo Dimas, com a promessa de avanços concretos e da apresentação dos estudos financeiros consolidados. No entanto, mais uma vez, as expectativas foram frustradas.
Um dos principais pontos de insatisfação foi não ter havido a reunião da comissão mista, proposta pelo próprio Governo em reunião anterior. Na prática, porém, a comissão apresentada contou apenas com a Casa Civil e dois representantes das categorias, sem a participação das equipes técnicas da Administração, Fazenda, Planejamento e demais órgãos governamentais, como havia sido originalmente acordado.
As entidades classificaram essa condução como uma “negativa velada” e um retrocesso nas tratativas, evidenciando falta de transparência e de respeito às prerrogativas dos servidores.
Após muita insistência dos representantes das categorias, e mesmo diante de uma resistência inicial do Governo, apenas os dois membros da comissão — representantes diretos dos servidores — foram recebidos pela Secretaria da Casa Civil na tarde desta segunda-feira. Nessa reunião restrita, foi definido que um novo encontro ocorrerá na próxima terça-feira (25), às 10h, quando o Governo deverá apresentar a decisão final: sim ou não à adoção do subteto.
A data é tratada pelas categorias como decisiva e simbólica, já que o Governo se comprometeu a discutir os números atualizados com a comissão e finalmente anunciar sua posição oficial.
Diante do cenário, a mobilização continuará. O próximo ato está marcado para terça-feira (25), às 10h, em frente ao Palácio Araguaia. Ainda que apenas os dois representantes das categorias impactadas que fazem parte da comissão mista sejam recebidos, as entidades reforçam a importância da presença massiva dos servidores para fortalecer a pressão legítima por justiça e isonomia remuneratória.
O SINDIFISCAL conclama seus filiados a participarem desta reta final, reafirmando que somente a união e a vigilância ativa das categorias poderão assegurar que direitos historicamente negligenciados sejam finalmente reconhecidos.










