Nesta sexta-feira (07), o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Tocantins (SINDIFISCAL) participou de reunião estratégica com outras entidades representativas de categorias impactadas pelo subteto constitucional, para debater os próximos passos diante da falta de respostas concretas por parte do Governo do Estado.
A reunião contou com a presença do presidente em exercício do SINDIFISCAL, Divaldo Andrade e do presidente licenciado, Rogério Jatobá. O encontro foi marcado por críticas à morosidade do Executivo estadual e à falta de compromisso com os prazos anteriormente acordados.
Durante a reunião realizada no dia 29 de outubro com a Casa Civil, foi anunciado que seria formada uma comissão técnica composta por representantes das categorias e membros do Governo para concluir os estudos atualizados sobre os impactos financeiros da proposta. No entanto, até o momento, essa comissão não foi formalizada, e os cálculos estão sendo conduzidos pela própria Secretaria da Administração (SECAD), sem qualquer transparência ou repasse de informações aos representantes das categorias envolvidas.
Além disso, a reunião prevista para o dia 5 de novembro, na qual seria apresentada a proposta final, também não ocorreu. E mesmo a nova data limite, estabelecida para 10 de novembro, segue sem confirmação por parte do Executivo.
Mobilização unificada
Diante desse cenário, os representantes decidiram que, na próxima segunda-feira (10/11), farão mobilização conjunta, com concentração marcada para às 14h no Palácio Araguaia com os servidores de todas as categorias impactadas. O objetivo é pressionar o Governo por uma resposta definitiva e transparente.
“A proposta precisa ser apresentada. As categorias não aceitarão mais a indefinição e o descaso com que a pauta tem sido tratada”, destacou Divaldo Andrade, que tem acompanhado de perto todas as articulações.
Clamor por clareza e respeito
As entidades sindicais reforçam que os servidores públicos esperam, no mínimo, um posicionamento claro: sim ou não. A indefinição gera instabilidade, frustração e a sensação de que o diálogo institucional está sendo utilizado apenas para postergar decisões.




