SINDIFISCAL repudia violência contra a professora Melina Fachin e reforça defesa intransigente das mulheres no serviço público

Sindicato manifesta solidariedade e condena qualquer ato de agressão motivado por gênero, função pública ou liberdade de pensamento.
15/09/2025 15/09/2025 14:20 59 visualizações

O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Tocantins (SINDIFISCAL) manifesta sua total solidariedade à professora Melina Fachin, agredida verbal e fisicamente na última sexta-feira (12), nas dependências da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde atua como docente e dirigente do setor de Ciências Jurídicas.

 

Segundo relatos divulgados pela imprensa nacional, a professora foi alvo de ofensas e cuspida por um homem que a chamou de “lixo comunista”, num claro episódio de violência política de gênero. O autor da agressão, ainda não identificado, abordou a vítima na saída da universidade. O ato foi classificado como “covarde” por seu marido, o advogado Marcos Gonçalves, que ressaltou tratar-se de mais um caso emblemático de ataque à figura feminina em espaços públicos e acadêmicos.

 

O SINDIFISCAL considera inadmissível qualquer tipo de agressão contra uma servidora pública, especialmente quando motivada por seu gênero ou por seu posicionamento político ou profissional. Em um país em que as mulheres enfrentam sistematicamente tentativas de silenciamento, violência simbólica e física, é urgente reafirmar o respeito à integridade e à dignidade de todas as mulheres que ocupam espaços de liderança, docência e representação.

 

Como sindicato que representa centenas de auditoras fiscais, o SINDIFISCAL reconhece e valoriza o papel fundamental das mulheres no serviço público. Servidoras que, diariamente, contribuem com competência, seriedade e compromisso com a sociedade.

 

A violência sofrida por Melina não é um caso isolado, mas sim reflexo de um ambiente alimentado por discursos de ódio, intolerância e autoritarismo que colocam em risco não apenas a democracia, mas a convivência civilizada e o próprio Estado de Direito.

 

Por isso, o SINDIFISCAL reitera seu compromisso com a defesa incondicional das mulheres no serviço público e se soma às vozes que exigem justiça, responsabilização do agressor e o combate sistemático à violência de gênero em todas as suas formas.